Marfrig volta atrás em proposta e Acordo Coletivo com sindicatos da Alimentação de Bagé e São Gabriel segue indefinido

    Em reunião da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região na manhã desta terça-feira (7), a decisão foi de manter a proposta de reajuste salarial de 4,82% aos trabalhadores do Marfrig/Bagé e Pampeano Alimentos. A posição da Diretoria foi tomada após o retorno da proposta por parte da empresa – que causou indignação às lideranças sindicais.

    No último dia 3 de maio a Marfrig encaminhou por e-mail, às 14h35min, a aceitação da proposta encaminhada pelos sindicatos de Bagé e São Gabriel, que consistia em um reajuste salarial de 4,82% - com a reposição da inflação do período entre fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, mais 1% de aumento real. Além disso, o mesmo índice valeria para o Piso Salarial da categoria e  Vale-Alimentação para Bagé  no valor de R$ 315,00.

    Para surpresa do Sindicato, às 17h17min o gerente de Relações Trabalhistas e Sindicatos da Marfrig, Benedito Varaldo Nascimento, que havia encaminhado a aceitação da proposta às 14h35min, encaminhou novo e-mail desconsiderando a proposta.

“Eu entendi a resposta da presidência de forma equivocada e peço desculpas por isso”, escreveu Benedito, destacando que a proposta anterior feita pela empresa, de 3,82%, (reposição da inflação) era a resposta da Marfrig. 

    “Eles estão tratando com os trabalhadores que estão há 15 meses sem reajuste, não com crianças. Se eles estão de brincadeira, nós não estamos”, afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

    Outro fato que trouxe indignação aos diretores do Sindicato foi o tempo de demora para a resposta da Marfrig. A reunião de negociação ocorreu no dia 10 de abril, em Bagé. O retorno só veio no dia 3 de maio – e com essa situação de concordância inicial para a empresa voltar atrás posteriormente. 

    Conforme Cabral, a negociação segue aberta, embora a empresa esteja levando os trabalhadores a um grau de esgotamento.

    “Se ainda não fechamos o Acordo Coletivo, não é por culpa do Sindicato, é por causa da empresa que quer tirar diretos dos trabalhadores. Isso é mais que revoltante, é triste. Na hora que a empresa pedir alguma coisa ao trabalhador, que vai acontecer mais cedo ou mais tarde, é hora de pensar bem, já que a empresa não apresenta nenhuma consideração aos seus colaboradores”, enfatiza Cabral.

Dia do Trabalhador 2024

      Nosso reconhecimento a todos os trabalhadores, em especial a aqueles e aquelas do setor da Alimentação.

Um feliz e abençoado Dia do Trabalhador a todos e todas!

Nota de pesar pelo falecimento de Volney Coelho Jorge

     

     O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região registra suas condolências à família do presidente Luiz Carlos Cabral Jorge pelo falecimento de seu irmão, o pastor da Igreja Família de Deus em Hulha Negra, Volney Coelho Jorge. Ele também era o secretário de Saúde do município. Volney tinha 60 anos e estava internado há alguns dias no Hospital Universitário, em Bagé.

      As informações são de que o velório irá ocorrer nas dependências da Igreja Família de Deus, com horário de sepultamento a ser definido.

     O Sindicato se solidariza à esposa de Volney, a pastora Mara, sua filha e netos, bem como a todos os amigos e demais familiares. Nossas mais profundas condolências a todos.

Polícia Civil investiga morte de trabalhadores soterrados em silo de grãos de soja em Mato Queimado

Imagem: Reprodução redes sociais

   Os dois homens que morreram soterrados em um silo de grãos de soja em Mato Queimado, no noroeste gaúcho, eram padrasto e enteado. A informação foi confirmada pela Polícia Civil de São Luiz Gonzaga, que investiga o caso.

   As vítimas foram identificadas como Inácio Fabiano Lopes Leal, 33 anos, e Marco Andrei Schneiders Lopes, 19. Eles eram funcionários na unidade da empresa Uggeri, de Mato Queimado. Em comunicado, a empresa expressou pesar às famílias das vítimas.

   Leal e Lopes caíram no silo de grãos na tarde de segunda-feira (15), por volta das 16h30min. No entanto, pela dificuldade de resgate, os corpos só foram retirados na madrugada desta terça-feira (16) e encaminhados à perícia. As vítimas faziam esvaziamento do silo no momento da queda.

   De acordo com o delegado Afonso Stangherlin, que acompanha o caso, a polícia trata do caso como acidente de trabalho, mas vai investigar a possibilidade de homicídio culposo, caso tenha havido negligência ou descumprimento de regras por parte da empresa.

Fonte: GZH

Negociação avança, mas sindicatos aguardam retorno de contraproposta feita à Marfrig

Nesta quarta-feira (10) tivemos a segunda rodada de negociações com a Marfrig visando ao acordo coletivo de trabalho para os empregados do Marfrig/Bagé e Pampeano Alimentos, em Hulha Negra. Tivemos alguns avanços, mas não fechamos o acordo.

 Recebemos os representantes da Marfrig na sede do Sindicato em Bagé e ficamos reunidos entre 9h e 19h, apenas com intervalo para o almoço. Foi uma reunião desgastante, cansativa. A empresa insistia na retirada de conquistas históricas e propôs um reajuste de 4% - que seria o arredondamento da inflação do período entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, que ficou em 3,82%

Os representantes dos sindicatos de Bagé e São Gabriel, com a mediação do companheiro Marcos Rosse, presidente do Sindicato de Alegrete e representante da FIEICA-RS na negociação, rejeitaram a proposta da Marfrig e apresentaram uma contraproposta, que foi encaminhada para a direção da empresa, em São Paulo.

Tão logo tenhamos o retorno da Marfrig (o que ainda não aconteceu),  estaremos informando aos trabalhadores.

STIA/Bagé e Marfrig tem nova rodada de negociações para acordo coletivo nesta quarta-feira

      A partir das 9h desta quarta-feira (10) acontece uma nova rodada de negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região e a Marfrig Group visando ao acordo coletivo de trabalho para o período 2023/2024. A reunião está marcada para a sede social do Sindicato em Bagé, contando ainda com a participação de lideranças sindicais de São Gabriel, que tem a mesma data-base de Bagé (1º de fevereiro). O mediador das negociações será o representante da Federação Intermunicipal das Indústrias e Cooperativas de Alimentação do Rio Grande do Sul (FIEICA-RS) e presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação de Alegrete, Marcos Rosse.

     No primeiro encontro para tratar sobre o acordo coletivo para os trabalhadores de Bagé e São Gabriel, realizado na sede da FIEICA-RS no início de março, não houve acordo. A empresa ofereceu, na primeira rodada de negociações, um reajuste salarial de 3,5%, abaixo da inflação do período de fevereiro/23 a janeiro/24, que ficou em 3,82%.

     Os trabalhadores decidiram em assembleias realizadas em dezembro de 2023 que querem aumento real. O Sindicato vai insistir nesse ponto e também na manutenção das cláusulas do acordo anterior.

     "Esperamos que a Marfrig apresente uma proposta digna, que atenda aos interesses dos trabalhadores. A primeira proposta apresentada beirou o ridículo e aguardamos uma proposta mais condizente com os resultados da empresa, que apresentou lucro no último trimestre do ano passado", destaca o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral Jorge. 

Andamento das negociações com a Marfrig para o acordo coletivo de trabalho

     O Sindicato informa que uma nova rodada de negociações com a Marfrig Group está agendada para o dia 10 de abril em Bagé. No primeiro encontro para tratar sobre o acordo coletivo para os trabalhadores de Bagé e São Gabriel, realizado na sede da FIEICA-RS no início de março, não houve acordo.

     A data ainda precisa ser confirmada, até porque a empresa precisa apresentar uma proposta melhor aos trabalhadores. Vale registrar que na primeira reunião o índice oferecido para o reajuste salarial (3,5%) foi abaixo da inflação do período de fevereiro/23 a janeiro/24, que ficou em 3,82%. Lembrando que a data-base da categoria é 1º de fevereiro. 

     Os trabalhadores decidiram em assembleias realizadas em dezembro de 2023 que querem aumento real. O Sindicato vai insistir nesse ponto e também na manutenção das cláusulas do acordo anterior.