quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

União entra com agravo e barra pagamento de valores referentes a IR e Previdência a ex-funcionários da CICADE

A União entrou nesta quarta-feira (29 de fevereiro) com agravo contra a decisão que mandava liberar os valores retidos a título de Imposto de Renda e Previdência Social no processo relativo ao Frigorífico Cicade S/A. A informação é do responsável pelo Departamento Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé, Álvaro Meira.
Conforme Meira a decisão está agora no Tribunal de Justiça do Estado. “Em que pese o anseio de todos os trabalhadores, cabe aguardar a decisão do TJ que poderá, inclusive, não aceitar o recurso da União para Brasília”, explica o advogado.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

STIA representado em Seminário sobre Planejamento e Negociação Coletiva do setor da alimentação

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, acompanhado dos diretores da entidade, Eduardo Abs da Cruz e Paulo Roberto Costa da Silva, participam nos dias 15 e 16 de fevereiro do Seminário de Planejamento e Negociação Coletiva da categoria. O evento acontece na quarta-feira na sala da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação e na quinta-feira na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias de Panificação, ambas em Porto Alegre.

No dia 15 o Seminário aborda as discussões sobre as estratégias políticas e administrativas do setor da alimentação para 2012. No dia 16 os temas serão as conjunturas estadual e nacional da categoria, bem como a análise e perspectiva econômica do ramo para este ano e o planejamento das negociações coletivas. Entre os palestrantes estão o presidente da CNTA, Artur Bueno, o coordenador do DIEESE no Rio Grande do Sul, Ricardo Franzói, além do deputado federal Assis Melo (PC do B) e do deputado estadual Edegar Pretto (PT).

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DEMISSÕES NA MARFRIG SEARA EM ROCA SALES

A CNTA – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO E AFINS, entidade de 3º Grau que representa mais de um milhão de trabalhadores da alimentação em todo o Brasil, vem a público repudiar, de maneira veemente, as demissões promovidas pela empresa Marfrig/Seara, com o fechamento da unidade de frangos na cidade de Roca Sales, no Rio Grande do Sul. Como é de conhecimento público, a empresa Marfrig vem expandindo e diversificando seus negócios em todo o Brasil, chegando à condição de segunda maior produtora de aves e suínos e segunda maior processadora de carne bovina do país. Todo esse crescimento, fartamente noticiado na imprensa, que no Rio Grande do Sul inclui a aquisição da Penasul (2008), da Seara (2009) e, recentemente, envolve a troca de fábricas com a empresa BRF – Brasil Foods, entre outras, conta com um substancial financiamento público através do BNDES, que segundo notícia veiculada no site BEEF POINT, entre as mais diversas linhas de crédito e participações acionárias, chega a 3,8 bilhões de reais.
Ainda que com recursos próprios, o fato de uma empresa adquirir unidades produtivas para desativá-las, causando prejuízos aos trabalhadores e às comunidades onde essas fábricas estão instaladas, utilizando-se de poder financeiro para impor o interesse privado se sobrepondo ao interesse coletivo, já seria motivo de uma investigação criteriosa por parte do Ministério Público e de outras autoridades competentes, ainda mais quando a alegação para tal ato é tão fútil.
Alegar dificuldades logísticas e sazonais é atentar contra a inteligência da classe trabalhadora, pois dificuldades logísticas e sazonais fazem parte de qualquer negócio, principalmente nas indústrias de alimentos, ou a Direção da empresa Marfrig desconhece um fato que qualquer leigo saberia? Antes de adquirir a Seara, em um negócio de tamanho vulto, a Direção da Marfrig não sabia que a unidade de frangos de Roca Sales tinha os problemas que agora ela alega para fechá-la? É claro que sabia! Caso contrário, os responsáveis, que estão à frente dos negócios da empresa, estariam investindo “no escuro” e com isso, pondo em risco o dinheiro de seus acionistas, incluindo o dinheiro público investido pelo BNDES.
O que a Direção da Marfrig não sabe, com certeza, é que o que para eles trata-se apenas de um negócio como outro qualquer, cuja decisão afeta apenas a menor ou maior lucratividade da empresa, para os
trabalhadores, e para as comunidades envolvidas, trata-se de uma questão social, que afeta diretamente a vida das centenas de trabalhadores demitidos e suas famílias, ainda mais em um município pequeno, onde a falta da atividade profissional na qual esse trabalhador é qualificado, implica na mudança para outras cidades em busca da sobrevivência.
Se já é indigno quando a vida das pessoas é tão claramente relegada à condição de insignificância diante da necessidade do lucro privado, com a participação de dinheiro público, em tal ato, é mais do que indigno, é inadmissível.
Por isso, a CNTA repudia esse e qualquer ato dessa natureza, praticado por qualquer empresa, pública ou privada, e, assim, buscará por todos os meios, com as autoridades, mobilizar a opinião pública e a classe trabalhadora, para impedir que mais situações, como esta, venham a ocorrer.
Artur Bueno de Camargo
Presidente
O Sindicato dos Trabalhadores nas indústrias de Alimentação de Bagé através de sua Diretoria, também é solidário aos familiares e aos trabalhadores afinal empresas que tão somente tem a visão de lucros sem sequer se preocupar com situação da classe trabalhadora, cada vez mais os operários são manipulados é um ser descartável e não merece respeito a não ser no momento de produzir e trazer benefícios para seus dirigentes.
Parabéns a CNTA por estar sempre preocupada e atuando em defesa da classe Trabalhadora.


Luis Carlos Cabral

Presidente.

ACIDENTE NO MARFRIG EM 31.12.2012

Neste momento de dor, pelo Acidente do Trabalho, ocorrido em 31-01-2012, na Unidade de Bataguassu, nossa forma de solidariedade com as famílias das vítimas e com todos os trabalhadores é exigir das autoridades competentes providências para que não ocorram acidentes deste tipo no século XXI.
É necessária a participação dos representantes dos trabalhadores no Gerenciamento dos Fatores de Riscos de Segurança e Saúde no Trabalho de forma geral e principalmente na Gestão de Riscos Químicos. A Aprovação do Plano de Gerenciamento de Riscos, deve envolver toda a sociedade, não somente a empresa e principalmente, os órgãos públicos que são acionados para socorrer as vítimas e desconhecem os produtos que estão causando os problemas, bem como a forma de controle e as conseqüências para a saúde e o meio ambiente.
Aguardamos a aprovação da Norma Regulamentadora do Setor de Abate e Processamento de Carnes e Derivados e a efetiva e enérgica atuação dos Órgãos Públicos competentes para alterar este quadro de calamidade.
A C.N.T.A. – Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins - acompanhará o levantamento das causas do acidente e coloca a sua estrutura à disposição dos trabalhadores e órgãos governamentais.

Artur Bueno de Camargo - Presidente da CNTA