quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sindicato participa de negociação com Marfrig em São Gabriel












Edição de fotos: Zilmar Gazzo

Foi realizada em São Gabriel uma reunião para discussão do Acordo Coletivo Ano 2013-2014 da qual participaram os Sindicatos da Alimentação de Alegrete, São Gabriel e Bagé, o representante da CNTA e os representantes do Frigorifico Marfrig, área bovina. S
O Marfrig apresentou as suas colocações em relação à situação da empresa à nível de Brasil e Rio grande do Sul, assim como os representantes dos Trabalhadores apresentaram os seus entendimentos em relação a situação dos trabalhadores nos municípios. Os sindicatos estão negociando em favor dos trabalhadores que continuam trabalhando, em relação às dificuldades atuais com a diminuição de trabalhadores nas plantas frigoríficas. As unidades querem manter a mesma produção anterior que antes era feita com uma quantidade de trabalhadores bem maior. 
Após foi feito a apresentação da proposta da Empresa, assim como a proposta dos representantes sindicais.
Após a discussão ficou marcada uma nova reunião para o dia 28 de junho, às 10 horas, em São Gabriel, entre os representantes dos Sindicatos e os representantes do Frigorifico Marfrig. 
A proposta dos trabalhadores é a seguinte:
- Reajuste de 13%
- Piso de R$ 1.000.00
- Auxilio escolar: um salário base da categoria; 
- Indenização: cinco dias nos meses de 31 dias; 
- Redução da jornada
- Exames Específicos para as Mulheres;
- Comissão Paritária para ajudar na aplicabilidade NR 36;
- Refeição zero; 
- Cesta Básica no valor de R$ 180,00; 
- Exclusão da Cláusula do Registro do Ponto; 
- Dispensa de Dirigente Sindical sem prejuízo do Salário; 
- Incluir no Acordo desconto da mensalidade Sindical;
- Garantia de Salário ao trabalhador Afastado. 
- Diminuir prazo para pagamento das rescisões complementares;
- Revisão da cláusula dos minutos de Preparo. 
- Manter-se as demais cláusulas já existente. 

A proposta apresentada pelo Marfrig: 
- Reposição da inflação pelo INPC( 6.96%_
- Manutenção das demais cláusulas

Sindicato entrega donativos arrecadados no 8º Baile do Trabalhador

Na última semana, a direção do Sindicato procedeu à entrega dos 318 quilos de alimentos não-perecíveis arrecadados na oitava edição do Baile do Trabalhador, realizado no último dia 11 de maio. O evento é organizado em comemoração ao Dia do Trabalhador de forma gratuita a associados e seus dependentes. Cerca de 500 pessoas participaram da programação deste ano, animada pelo grupo Forronerão.
Entre os itens arrecadados estão arroz, feijão, massa, óleo, açúcar, farinha, entre outros. O Sindicato entregou os donativos para a Casa da Menina, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Caminho da Luz.
Entrega na Casa da Menina

Entrega na Casa da Menina

Entrega na Casa da Menina

Entrega na Casa da Menina

Entrega na Casa da Menina

Entrega no Caminho da Luz

Entrega no Caminho da Luz

Entrega no Caminho da Luz

Entrega no Caminho da Luz
 

Entrega na Apae

Entrega na Apae


Entrega na Apae 
Entrega na Apae

fotos: Zilmar Gazzo

sábado, 15 de junho de 2013

Sindicatos têm encontro para debater Acordo Coletivo de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos




fotos: Zilmar Gazzo

No último dia 12 ocorreu a primeira reunião de negociação da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) com  a  do Sindicato das Indústrias de Alimentação. O objetivo foi discutir o Acordo Coletivo para trabalhadores dos setores de padarias, engenhos, laticínios e pequenos frigoríficos.
Na oportunidade, as lideranças debateram as propostas retiradas pelos trabalhadores em assembléia. A categoria pede reajuste salarial na faixa de 13% (referente à reposição da inflação, crescimento do setor e diferença não atendida em 2012), piso único de R$ 1 mil, redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, auxílio escolar no valor de um piso da categoria e indenização de cinco dias por ano (para compensar os meses com 31 dias), entre outros itens. .
Os representantes das empresas alegaram aumento de custos de produção, argumentando que não seria possível atender às reivindicações da categoria. O sindicato patronal oferece reajuste de 6,95% (reposição da inflação), a desvinculação do piso da categoria do Piso Mínimo Regional, além da renegociação sobre o adicional de faca e da exclusão da cláusula sobre o Premio Assiduidade.
O vice-presidente do STIA/Bagé, Cláudio Gonçalves, destaca que a proposta apresentada pela classe patronal ficou muito distante da apresentada pelos trabalhadores. Gonçalves analisa que o capital e o trabalho não vivem um sem o outro, mas que a classe patronal tem que ser consciente e valorizar o trabalho de seus funcionários.
O vice-presidente salienta que não estranhou a baixa proposta patronal, até mesmo por ser uma primeira rodada de negociação, mas espera que nos próximos encontros possamos avançar nas propostas e desta maneira tabular o acordo que atenda aos interesses de ambos os lados.
Uma nova reunião está agendada para o dia 26 de junho. Até a data, a diretoria do STIA/Bagé irá elaborar uma nova contraproposta. 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

CNTA e Sindicatos são recebidos na Seapa



Na manhã de hoje ocorreu uma reunião entre a CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins e sindicatos filiados com o secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul, Luiz Fernando Mainardi, intermediada pelo deputado estadual Catarina Paladini, agendada após denúncias e cobranças dos trabalhadores da alimentação feitas na audiência pública que aconteceu na Assembléia Legislativa gaúcha, no dia 10 do corrente mês.

Durante a reunião que contou com a presença de representantes do STIA Alegrete e Bagé, além do coordenador político da sala de apoio da CNTA, Darci Pires da Rocha, os trabalhadores reafirmaram as denuncias de que a empresa Marfrig vem usufruindo de incentivos fiscais, através do programa AGREGAR RS, programa criado ainda durante o governo Olívio Dutra, com o objetivo de geração de emprego e renda, e mesmo assim vem demitindo e fechando unidades produtivas em todo o estado.
O representante da secretaria prometeu analisar as denúncias dos trabalhadores, e levar ao Conselho do Agregar RS e abrir uma discussão inclusive buscando uma solução para essas demissões em massa promovias pela empresa Marfrig.

Para Darci Rocha, a reunião foi positiva, na medida em que o Governo do Estado passa a ser mais um ente envolvido na luta dos trabalhadores por um tratamento mais respeitoso por parte da empresa e pela recuperação dos postos de trabalho, mas fez questão de afirmar que a luta não para. "Essa reunião foi apenas um primeiro passo. Vamos provocar essa discussão nos municípios atingidos, através de audiência públicas locais, levaremos nossas denuncias a autoridades políticas e judiciárias nacionais e em quaisquer outras instâncias que se fizerem necessárias, até que alguém nos explique o por que do dinheiro público injetado na Marfrig pelo BNDES ou por renúncias fiscais não estar cumprindo sua finalidade social de gerar emprego e renda, ao contrário, estar servindo para promover um caos social nas cidades onde a empresa atua, ou atuava, já que ela fecha fábricas, demite a bel prazer, sem dar satisfação a ninguém. Se ao menos devolvesse o dinheiro que pegou alegando geração de emprego e renda, dos males o menor! Mas duvido muito que isso tenha ocorrido, por tanto, as autoridades precisam dar uma satisfação aos trabalhadores, já que da empresa, nem até logo e muito obrigado os trabalhadores tem recebido", declarou Rocha.

Baseado no texto do site da CNTA/Sul, elaborado por Luiz Araújo

terça-feira, 11 de junho de 2013

Presidente do STIA/Bagé participa de encontro em Porto Alegre com Mainardi para debater demissões do Marfrig

         
         Depois da audiência pública realizada no último dia 10 na Assembléia Legislativa, os sindicatos de trabalhadores nas indústrias de alimentação filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação e Afins (CNTA) tem uma nova missão agendada para este dia 12. Está previsto um encontro com o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, às 11h, na sede da Secretaria. O objetivo é tratar sobre os incentivos concedidos programa Agregar/RS ao Marfrig Group no Rio Grande do Sul. As lideranças sindicais entendem que a iniciativa está sendo utilizada para demitir trabalhadores.O presidente do Sindicato de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, Irá participar do encontro. A audiência pública não contou com representantes do governo estadual nem do Marfrig. A empresa fechou recentemente unidades em Capão do Leão e Caxias do Sul, bem como demitiu empregados nas plantas frigoríficas de Bagé, Alegrete e São Gabriel.
         Conforme Cabral, os sindicatos estão mobilizados para evitar novas demissões. Entretanto, o presidente cobra uma ação mais efetiva de agentes políticos. "Sentimos a falta de apoio de prefeitos e vereadores das cidades onde o Marfrig atua, já que o tema envolve diretamente a economia e a geração de empregos", ressalta o presidente. O envolvimento do Governo do Estado no debate é considerado fundamental. "As empresas ganham incentivos para contratar mas demitem os trabalhadores. Os poderes públicos tem obrigação de discutir essa situação junto com os sindicatos", reitera Cabral.

CNTA E sindicatos da Alimentação cobram explicações do Marfrig em audiência pública


FINANCIAMENTOS PÚBLICO PARA FECHAMENTO DE FÁBRICAS PRECISAM SER EXPLICADOS!




Em audiência pública ocorrida no dia de ontem no plenarinho da Assembléia Legislativa Gaúcha, sob a coordenação do Deputado Estadual Catarina Paladini do PSB, a Comissão de Agricultura da Câmara debateu a questão envolvendo o fechamento de várias unidades produtivas da empresa Marfrig no estado do Rio Grande do Sul.





Presentes várias lideranças sindicais do ramo da alimentação de Alegrete, Bagé, Caxias, Estrela, Pelotas, Alimentação Porto Alegre, Panificação Porto Alegre, São Gabriel, Pelotas, além do coordenador político da sala de apoio da CNTA - Darci Pires da Rocha e do Presidente da CNTA - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins, Artur Bueno de Camargo e de autoridades municipais.




Durante a audiência, o Deputado Paladini apresentou números de incentivos e financiamentos públicos bastante expressivos ao grupo Marfrig, que por si só, justificam toda a busca por explicações dos governos federais e estadual do por que das dificuldades alegadas pela empresa para fechar unidades produtivas e demitir centenas de trabalhadores, sem demonstrar o mínimo de respeito social, já que nem autoridades municipais ou sindicais locais foram procuradas para negociar as demissões em massa.

Artur Bueno de Camargo criticou duramente a falta de respeito do setor empresarial com as entidades sindicais, que causam caos social, para atender seus interesses particulares, e só chamam o sindicatos para intermediar um acordo para remediar o mal que eles mesmos causaram sem qualquer aviso a ninguém.
-O governo Federal tem apoiado uma política perversa contra os trabalhadores, no momento que usa do dinheiro público para fechar postos de trabalho! disse Artur e afirmou - O BNDES deveria repensar o "S" da sua sigla, pois ela se denomina como "Social" mas de social não tem nada!

Darci Rocha achou muito "estranhou" o fato da Secretaria da Agricultura, em especial, não ter comparecido a audiência pública para dar explicações do por que consentir que a Marfrig usufrua de um incentivo fiscal destinado a geração de emprego e renda.
-Precisamos denunciar a sociedade o que está acontecendo, pois é muito estranho a ausência dos entes públicos do estado, mas especialmente da secretaria da agricultura do estado, nesta audiência pública, para falar sobre a questão Marfrig, já que o programa AGREGAR Carnes está sendo usado para demitir trabalhadores. Disse Darci.




Ainda durante a audiência, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Caxias do Sul informou que foi comunicada da venda das unidades da SEARA adquirida pela Marfrig, para a JBS Freeboi, o que foi confirmado mais tarde pelos noticiários nacionais.
O fato da venda, no entanto, foi lembrado na audiência como mais um desrespeito, uma vez que a SEARA foi adquirida pela Marfrig com um compromisso perante o CADE, de permanecer por, no mínimo, 4 anos, mantendo as unidades produtivas e sem demitir trabalhadores.





Após o término da audiência, as lideranças sindicais reunidas na sala de apoio para uma avaliação do movimento, foram comunicadas que serão recebidas pela Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul no dia 12 de junho, às 11:00 hs, para uma reunião com o Secretário Luiz Fernando Mainardi.
Por: Luiz Araújo

sexta-feira, 7 de junho de 2013

STIA/Bagé participa de audiência pública sobre Marfrig em Porto Alegre

foto: Zilmar Gazzo

         Representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé irão participar no dia 10 de junho, em Porto Alegre, de uma audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa. O encontro irá debater o financiamento público do Grupo Marfrig, a demissão de trabalhadores em massa e o fechamento de algumas unidades da empresa aqui no Estado. O evento acontece a partir das 9h, no Plenário da Assembléia Legislativa. A proposição é do deputado Catarina Paladini (PSB), atendendo solicitação dos sindicatos que possuem unidades do Marfrig em seus municípios (caso de Bagé) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA).
         O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, destaca que cerca de 15 pessoas, entre diretores e trabalhadores, devem estar presentes à audiência pública. Para Cabral, o contexto é preocupante, já que problemas vem ocorrendo, como o acúmulo de funções. “Recebemos no sindicato trabalhadores com problemas de saúde agravados pelo excesso de produção, pois diminuem o número de empregados mas  não as atividades dos que ficam atuando, especialmente na sala de abate", frisa o líder sindical.
         Cabral critica a atitude do Marfrig pelo fato de as empresas frigoríficas recebem incentivos fiscais dos governos estadual (por intermédio do Agregar/RS) e Federal (recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outro item é a diminuição de 32% na tarifa de energia elétrica para as indústrias) para aumentar as contratações de funcionários. “Por mais que os governos dêem esses incentivos para os frigoríficos contratarem, eles não apenas demitem os trabalhadores como ainda fecham as unidades de abate", reclama o presidente.