sexta-feira, 25 de outubro de 2013

STIA/Bagé paga mais de 90% de créditos referentes a primeira parcela de minutos para troca de uniforme a trabalhadores do Pampeano/Marfrig

Atendimento na subsede de Hulha Negra
Procura intensa na subsede pelos trabalhadores do Pampeano


Trabalhadores conferem valores que foram ganhos na Justiça

Muita gente no aguardo de receber os valores a que tinham direito
     
Atendimento realizado na sede do Sindicato em Bagé
 
Trabalhadores na expectativa em Bagé

Mesmo com chuva, trabalhadores aguardam para receber os créditos

Trabalhadores aguardam no salão do Sindicato

Espera no Judiciário já durava três anos

Atendimento na sede, em Bagé

Vice-presidente Cláudio Gonçalves atende trabalhadores

Sindicato comemora vitória que permitiu pagamento de créditos a empregados do Pampeano/Marfrig


  O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região está em fase de conclusão do pagamento dos créditos trabalhistas referente ao tempo utilizado pelos empregados do frigorífico Pampeano/Marfrig em Hulha Negra para a troca de uniforme de trabalho e registro do ponto. Os pagamentos são feitos em Bagé. Nos dias 17 e 18 o pagamento foi realizado na própria indústria e no dia 19 na subsede de Hulha Negra. Cerca de 1.150 trabalhadores tem direito ao pagamento da ação, que chega próximo de R$ 3 milhões. Os créditos serão pagos em 13 parcelas. Cerca de 90% dos trabalhadores já receberam os valores a que tinham direito
  A Justiça do Trabalho considera que os trabalhadores permanecem à disposição da empresa por mais 30 minutos diários, sendo 15 na entrada e 15 na saída, quando ocorre o registro na leitura digital (antigo cartão ponto) e para troca de uniforme. Desde junho de 2011 o adicional é incluído na folha de pagamento por força de Acordo Coletivo de Trabalho.
   Conforme o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, quem ainda não recebeu o valor referente a primeira parcela deve procurar a sede do Sindicato (Rua Melanié Granier, 157), no horário de expediente (das 8h às 11h30min e das 13h30 às 17h para retirar seus créditos. "Essa é mais uma demonstração da finalidade do Sindicato em buscar o direito dos trabalhadores, mesmo que às vezes demore algum tempo. Muitas pessoas que nem esperavam receber esses créditos estão satisfeitos pela ação coletiva que foi proposta pelo Sindicato",   ressalta Cabral.
    Sobre a mesma ação que tramita na Justiça do Trabalho em referência ao Marfrig/Bagé, Cabral esclarece que o processo está em grau de recurso no Tribunal Regional do Trabalho. "Não há ainda uma previsão de data de julgamento", lamenta Cabral.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

STIA/Bagé vai pagar créditos de ação trabalhista contra o Pampeano Alimentos S/A

      Cerca de 1.150 trabalhadores devem ser beneficiados com um valor de R$ 3 milhões
Cabral comemora vitória na Justiça e espera solução para mesma situação no Marfrig Bagé
          O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região vai iniciar, dentro de alguns dias, o pagamento de uma ação que tramitava na Justiça do Trabalho desde 2010. Trata-se do pagamento do tempo utilizado pelos empregados do frigorífico Pampeano/Marfrig em Hulha Negra para a troca de uniforme de trabalho e registro das presenças em leitoras digitais, os antigos cartões ponto. O Sindicato calcula que cerca de 1.150 trabalhadores devem ser beneficiados com a decisão. O valor total da ação chega a R$ 3 milhões. Os créditos serão pagos em 13 parcelas - sendo a primeira em torno de 22% e as demais em torno de 8% do valor restante a que  cada trabalhador tem a receber.  
          A Justiça constatou que havia um tempo gasto à disposição da empresa que não era pago aos trabalhadores, que permanecem à disposição da empresa por mais 30 minutos diários, sendo 15 na entrada e 15 na saída.  A partir de agora, o Pampeano/Marfrig será obrigado a considerar esse período como horas-extras a 50%, bem como adicionar o cálculo  na gratificação natalina (13º salário), férias com um terço e FGTS. Esta decisão é retroativa a 2005 para os trabalhadores arrolados na ação, já que desde junho de 2011 o adicional é incluído na folha de pagamento por força de Acordo Coletivo de Trabalho. 
         Conforme o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, o pagamento deverá ser feito pela empresa de forma parcelada. "Mesmo assim e uma conquista inédita para os trabalhadores, já que o dinheiro que ficava no bolso do patrão  agora vai para o dos empregados, além de ser gasto no comércio local", ressalta Cabral. 
         Ação semelhante já foi julgada favorável aos trabalhadores do Marfrig em Bagé. Conforme o responsável pelo departamento jurídico do Sindicato, Álvaro Meira, o processo está em grau de recurso.