sábado, 31 de dezembro de 2016

STIA/Bagé encaminha petição ao Marfrig com reivindicações da campanha salarial 2016/2017

Cabral encaminhou o ofício e sindicato aguarda direção da empresa marcar data de início das negociações

      Na última semana o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, encaminhou à gerente de Recursos Humanos do Marfrig Group, Tânia Maria Silva Camejo, as petições das reivindicações da categoria visando a acordo coletivo de trabalho. A pauta foi estabelecida em assembleias realizadas dias 3 e 10 de dezembro em Hulha Negra e Bagé, respectivamente.
      No documento, Cabral solicita que seja marcada uma data para o início das reuniões de negociação. A data-base para os trabalhadores do Marfrig é 1º de fevereiro.
      Entre as propostas estabelecidas pelos trabalhadores em assembleia estão 
reajuste de 100% do INPC + 3% de aumento real, piso salarial de R$ 1.400,00, a jornada de trabalho de segunda-feira a sexta-feira, entre outros itens.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

PROTESTO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

Fato que aconteceu hoje (16) na Praça Silveira Martins, onde os sindicatos e trabalhadores manifestaram contrariedade e indignação com a proposta de reforma da Previdência Social em discussão no Congresso. Se aprovada será o maior retrocesso da história contra a Classe Trabalhadora, que irá acabar com os direitos dos trabalhadores conquistados através dos anos com muita "Luta".






O Governo Temer e seus aliados com esta proposta, querem fazer o enxugamento e reduzir gastos em cima dos trabalhadores e isto não aceitamos e repudiamos.
Com aprovação da PEC 55 e 287 todos os trabalhadores seja ele Rural ou Urbano serão afetados com estas medidas. Por isto teremos que unir forças e nos mobilizar ainda mais com contra estes desmandos do governo Temer.
Esta Luta é de todos nós: Trabalhadores, Sindicatos e a Sociedade em Geral.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Trabalhadores do Marfrig em Bagé definem propostas da Campanha Salarial 2017






             No último dia 10, os trabalhadores do Marfrig Bagé participaram das assembleias para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial 2017. A data-base dos trabalhadores das duas plantas frigoríficas é 1º de fevereiro. A primeira assembleia fora realizada no último dia 3 com trabalhadores do Pampeano Alimentos, nas dependências da nova subsede do Sindicato em Hulha Negra. 
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, explicou aos trabalhadores vários itens da pauta de reivindicações. O líder sindical explanou sobre conquistas importantes obtidas pelos trabalhadores nos últimos anos e que estão em vigor por força de acordo coletivo, embora não previstos na legislação. "Nada do que conquistamos é de graça, vem da luta de vocês que estão aqui e trazem suas reivindicações para o Sindicato, que vai para a mesa de negociação buscar o que for melhor para a categoria", ressaltou Cabral.
Para 2017 os trabalhadores do Marfrig trabalham com uma pauta unificada geral, mas com situações específicas de acordo com as realidades encontradas pelos empregados nas plantas frigoríficas. Em breve, a pauta reivindicatória será encaminhada oficialmente à empresa para que seja agendada uma data com a direção do Marfrig, visando a primeira reunião de negociação entre as partes.
      Na oportunidade, o presidente ainda manifestou aos trabalhadores a preocupação com diretrizes do governo federal, como as propostas das reformas Trabalhista e da Previdência. "Estamos na corda bamba, com um Congresso Nacional que visa à derrubada de direitos históricos dos trabalhadores. Precisamos da mobilização de todos", reforçou o líder sindical. Cabral também explanou sobre a atuação do Departamento Jurídico do Sindicato para buscar direitos dos trabalhadores junto ao Judiciário, tanto em Porto Alegre (segunda instância) como em Brasília (em última instância). 
Principais itens da pauta
Entre as cláusulas pré-existentes e as cláusulas novas, estão às seguintes reivindicações, aprovadas por unanimidade:
- Reajuste de 100% do INPC + 3% de aumento real
- Piso salarial de R$ 1.400,00,
- Adicional de faca de 10% (Marfrig. Bagé)
- Adicional por tempo de serviço (qüinqüênio) de 4%.
- Horas extras 100% desde há primeira hora. (hoje as duas primeiras são pagas com 50% as demais 100%.
- Trabalhos em domingos, feriados e dias compensados, pagos com 150% sobre a hora normal, hoje e pago com 100%.
- Aumento do auxílio creche para 36 meses (hoje é de 24 meses, com um valor de 20% sobre o Salário Normativo)
- Aumento do tempo da estabilidade pré-aposentadoria (que hoje é de 12 meses antecedentes à aposentadoria, garantindo estabilidade ao trabalhador) passe para 24 meses, entre outros pedidos. Obs: No Marfrig. Bagé no Pampeano já e 24 meses.
- Piso Salarial dos Profissionais em 70% sobre o Piso Salarial da Categoria (PSC).
- Pagamento de cinco dias como horas extras nos meses com 31 dias;
- Redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas semanais.
- Adicional sobre funções diversas de 50% sobre o Piso Salarial da Categoria (PSC).
- Jornada de trabalho de segunda a sexta-feira.
- Manutenção das demais clausulas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Trabalhadores do Marfrig/Bagé debatem pauta da campanha salarial 2017 em assembleia no próximo dia 10



      Depois da realização da primeira assembleia para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial para os trabalhadores do Pampeano Alimentos em Hulha Negra, no último dia 3, agora é a vez dos empregados do Marfrig Bagé debaterem as cláusulas que serão apresentadas à empresa. A assembleia está marcada para o próximo dia 10 (sábado), às 18 horas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (Rua Melanie Granier, 157). A data-base dos trabalhadores do Marfrig/Bagé e Pampeano/Hulha Negra é 1º de fevereiro.
      O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, lembra que os acordos com o Marfrig nos últimos anos têm sido marcados pela dificuldade, o que traz maior importância à mobilização do sindicato e dos trabalhadores. "Precisamos, acima de tudo, da participação de todos para que possamos definir a pauta de negociações com a classe patronal”, ressalta o líder sindical. 
      Temas como as reformas trabalhista  e previdenciária também devem entrar em discussão. “O período é difícil, já que o governo tenta retirar direitos históricos dos trabalhadores. Precisamos demonstrar força para mantermos nossas conquistas”, ressalta Cabral. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Marfrig não resgatará debêntures conversíveis do BNDES, garante Molina


      O presidente do conselho de administração e fundador da Marfrig Global Foods, Marcos Molina, assegurou hoje a analistas que a companhia não recomprará as debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações detidas pelo braço de participações
      Com isso, os papéis serão “integralmente” convertidos em ações em 25 de janeiro de 2017, afirmou Molina. A conversão fará do BNDES o maior acionista da Marfrig, com pouco mais de 30% do capital da empresa. Atualmente, a BNDEPar detém 19,6% de participação na Marfrig. Molina e sua esposa possuem outros 34,03%.
      As declarações do empresário repercutiram bem no mercado. Às 12h, as ações da Marfrig subiam 10,46%, negociadas a R$ 5,80 Trata-se da maior alta entre os papéis que compõem o Ibovespa. O resgate das debêntures era visto negativamente por analistas de mercado porque aumentaria o endividamento da companhia para manter Molina como principal acionista
      Em agosto, o Marfrig negociava com o banco estatal o resgate das debêntures, mas não havia uma proposta formal. Se fizesse o resgate — ainda que parcial — das debêntures detidas pelo BNDES, Molina permaneceria como o principal acionista. A BNDESPar, por outro lado, evitaria uma troca desvantajosa de papéis. O preço de conversão das debêntures é de R$ 21,50, e as ações da Marfrig oscilam em torno de R$ 5,20.
      Em teleconferência na manhã de hoje, Molina afirmou que, com a conversão das debêntures e o consequente aumento de participação da BNDESPar, o banco terá direito a mais um assento no conselho de administração. Atualmente, a BNDESPar só indica um conselheiro.
      Além disso, o presidente da empresa enfatizou que a BNDESPar não poderá ter a maioria do conselho de administração. “A participação acionária detida pelo BNDES possui caráter minoritário de longo prazo e sem atuação executiva”, afirmou Molina.
      Com o vencimento das debêntures, a Marfrig pagará a última parcela anual de juros ao BNDES em janeiro de 2017. Segundo o vice-presidente de finanças e relações com investidores da Marfrig, Eduardo Miron, aproximadamente R$ 350 milhões serão pagos em janeiro. A partir de então, a Marfrig estará livre de uma das maiores contas de juros. Na avaliação do BTG Pactual, a conversão das debêntures do BNDES em ações pode ser um “catalizador” para melhorar o fluxo de caixa livre e reduzir o índice de alavancagem da Marfrig.

Fonte: Jornal Valor Econômico - 16/11/2016
Matéria de Luiz Henrique Mendes


INSS revê regra para incluir tempo especial em conta de aposentadoria

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Trabalhadores que não conseguiram comprovar a atividade insalubre para se aposentar mais cedo ou com um salário maior têm nova chance de obter essas vantagens.
 O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) determinou no último dia 9 de setembro que os servidores das agências da Previdência Social aceitem laudos técnicos novos para a comprovação da exposição do trabalhador a agentes que trazem risco a sua saúde.

Antes, o instituto só aceitava laudos que tinham sido produzidos no mesmo período em que o trabalhador esteve empregado no local onde havia a insalubridade.

A mudança ocorreu por força de uma ação civil pública da DPU (Defensoria Pública da União), à qual o INSS foi obrigado a se adaptar.
No documento interno enviado aos servidores do INSS e obtido pela reportagem, o órgão diz que as novas regras valem desde 16 de julho de 2016, um dia após a decisão da 21ª Vara Federal de Recife (PE).
 O reconhecimento da insalubridade é importante porque garante o direito à contagem do tempo especial, que, na maioria dos casos, acrescenta ao tempo de contribuição do segurado 40% (para homens) e 20% (para mulheres) do período em que a atividade insalubre foi exercida.

Ainda considerando a maioria dos agentes insalubres, essa contagem pode garantir a aposentadoria especial aos 25 anos de contribuição, sem que exista o desconto do fator previdenciário.
 Nas aposentadorias por tempo de contribuição tradicionais, homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres aos 30 anos de recolhimentos, ambos com redução da média salarial devido ao fator.
Revisão
O novo entendimento sobre os laudos cria oportunidades tanto para revisões de benefícios concedidos sem o tempo especial quanto aos benefícios negados pelo INSS.
Para laudos emitidos após o período trabalhado
-Trabalhadores que colocaram a saúde em risco têm nova chance de aumentar o benefício ou de se aposentar mais cedo
O INSS passou a aceitar laudos recentes para o reconhecimento da atividade insalubre de períodos antigosQuem será beneficiado
Segurados que ainda vão pedir a aposentadoria com períodos trabalhados em atividade especial
- Trabalhadores que tiveram seu benefício negado pelo INSS porque o laudo não era da época trabalhada (esses já podem pedir a revisão)
Como era antes
- Para conseguir o tempo especial, o segurado precisava apresentar laudos produzidos no período em que ele trabalhava em local insalubre
- O INSS negava o tempo especial para trabalhadores que apresentavam laudos recentes
Como ficou
O emprego exposto a agentes insalubres dá direito ao tempo especial, mesmo quando o laudo foi produzido após a demissão do funcionário

Quando mudou: Novas regras valem desde 16 de julho deste ano
 Por que mudou: O INSS foi obrigado a se adequar a uma ação civil pública movida pela DPU

Para quem teve o benefício negado
- O segurado que teve o benefício negado devido à recusa do laudo poderá pedir a revisão
O benefício, se autorizado, deverá ser concedido com data inicial em 16 de julho deste ano Para quem está aposentado
A revisão também é devida para quem teve desvantagem na aposentadoria devido à falta do tempo especial

Formulários necessários para levar ao INSS, de acordo com época da exposição
 - Dises-BE 5235 Entre 16 de setembro de 1991 e 12 de outubro de 1995
- LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho) Obrigatório entre 14 de outubro de 1996 e 31 de dezembro de 2003, possivelmente com outros documentos válidos na época
- Dirben-8030Entre 26 de outubro de 2000 e 31 de dezembro de 2003
- PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) Passou a ser exigido a partir de 1º de janeiro de 2004; é obrigatório para comprovar atividade especial.




terça-feira, 29 de novembro de 2016

STIA/Bagé vai realizar assembleia para trabalhadores do Pampeano na nova subsede


Expectativa é que primeira etapa da obra esteja finfalizada em 2017
      A primeira assembleia para definição da pauta de reivindicações da campanha salarial 2017 dos trabalhadores do Marfrig na região está marcada para sábado, dia 3 de dezembro, em Hulha Negra. E uma novidade foi decidida pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA). A assembleia será realizada na nova subsede da entidade sindical, na Rua Laudelino da Costa Medeiros, 1279. A assembleia está marcada para as 18h em primeira chamada, com segunda chamada às 19h. 
Conforme o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, a ideia da diretoria é fazer com que os trabalhadores possam conhecer melhor o novo espaço. A intenção do Sindicato é inaugurar a primeira etapa do novo prédio em 2017. "Queremos que os trabalhadores conheçam esse novo espaço que estamos construindo com muito esforço e sacrifício. Afinal, aqui será uma casa para o trabalhador", reforça Cabral.
      O Sindicato realiza um chamamento para os trabalhadores visando à discussão das propostas - cláusulas novas e permanentes. "Precisamos de participação, tendo em vista que o momento nacional é delicado e só com união e mobilização é que demonstraremos força diante dos patrões para obter avanços na mesa de negociação", salienta Cabral. O encontro também vai servir para um debate sobre temas de interesse da categoria, como as propostas do governo federal quanto à reforma previdenciária e trabalhista. 
      A segunda assembleia será realizada em Bagé, dia 10, às 18 horas (primeira chamada), na sede do Sindicato (Rua Melanie Granier, 157).  A data-base dos trabalhadores do Marfrig/Bagé e Pampeano/Hulha Negra é 1º de fevereiro.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Diretoria do STIA/Bagé e representantes do Marfrig discutem reivindicações dos trabalhadores





      Na manhã deste dia 17 a direção do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) reuniu-se com representantes do Marfrig Group na sede social do sindicato. O encontro foi solicitado pela empresa para debater reivindicações cobradas pelos representantes sindicais em relação a problemas nas unidades de Bagé e Hulha Negra.
      Representaram o Marfrig na reunião o Gerente de Relações Sindicais da empresa, Benedito Varaldo Nascimento, o coordenador de Recursos Humanos do Pampeano (Hulha Negra), Gustavo Alves dos Santos, e a representante do RH do Marfrig/Bagé, Tânia Mara Camejo. 
      Entre os temas da reunião foram discutidas a situação da qualidade dos produtos da Cesta de Alimentos e da Cesta de Limpeza oferecida aos trabalhadores do Pampeano, que fora motivo de reclamações por parte dos empregados, bem como a situação problemática dos caixas eletrônicos do Banco do Brasil em Hulha Negra. Os terminais ficam dentro de um supermercado e apresentam problemas frequentemente, o que gera filas e dificuldades em domingos e feriados aos trabalhadores, que precisam se deslocar a Bagé ou Candiota para sacar valores. A qualidade dos veículos que transportam os trabalhadores do Pampeano dentro do município de Hulha Negra também foi debatida. 
      Os diretores do Sindicato também colocaram aos representantes do Marfrig problemas nos refeitórios tanto no Marfrig/Bagé quanto em Hulha Negra. Um deles é a qualidade da comida oferecida e outro é sobre o novo sistema de controle na hora das refeições. "Os trabalhadores estão enfrentando filas, sendo que tem uma hora para a alimentação e estão aguardando 10 minutos para poder se alimentar", ressalta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral.
            Os representantes do Marfrig se comprometeram a analisar as reivindicações dos trabalhadores e regularizar as situações. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

MPT define calendário das operações 2017 da força-tarefa dos frigoríficos gaúchos

Datas serão alternadas com ações do grupamento operativo dos hospitais; definições resultam de oficina com parceiros que avaliou trabalho ja realizado



      O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) definiu o calendário das operações em 2017 da Força-Tarefa de Adequação das Condições de Saúde e Segurança no Trabalho em Frigoríficos (FT Frigoríficos). As datas serão alternadas com as ações do grupamento operativo que investiga a mesma situação nos hospitais gaúchos. Foram reservadas seis semanas para novas plantas. Também serão agendados retornos entre essas datas. Será produzida uma cartilha ou revista de história em quadrinhos sobre frigoríficos, além de um manual de atuação e procedimentos.
     Os encaminhamentos são resultado da segunda "Oficina de avaliação e planejamento" da FT Frigoríficos, realizada na quarta-feira (9/11), no auditório Sady Schiwitz, da Prefeitura de Canoas. O encontro reuniu 51 representantes do MPT e das instituições parceiras: Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests) - vinculados aos municípios-sedes e ao Ministério da Saúde (MS), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (CREA-RS), Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) - vinculada ao MT, e movimento sindical dos trabalhadores - Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins) e Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Rio Grande do Sul (FTIA/RS).

      Compuseram a mesa de abertura do encontro: procurador-chefe adjunto do MPT-RS, Paulo Joarês Vieira, chefe do Centro Estadual do Rio Grande do Sul (CERS) da Fundacentro, Luiz Gustavo Iglesias, gerente de fiscalização do CREA, engenheiro químico e de segurança do trabalho Marino José Greco, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde, Marilina Bercini, esecretário de Saúde de Canoas, Marcelo Bósio. As autoridades explanaram o papel das instituições no trabalho desenvolvido no projeto e o apoio irrestrito às ações. Enalteceram o sucesso que vem sendo obtido, os benefícios para a sociedade e a articulação institucional e social criada e estabelecida, que potencializa a capacidade de intervenção de cada um na realidade social.

Mesa de abertura: Marino José Greco, Luiz Gustavo Iglesias, Paulo Joarês Vieira, Marcelo Bósio e Marilina Bercini
Mesa de abertura: Marino José Greco, Luiz Gustavo Iglesias, Paulo Joarês Vieira, Marcelo Bósio e Marilina Bercini

      A força-tarefa integra o projeto do MPT de Adequação das Condições de Trabalho nos Frigoríficos, que visa à redução das doenças profissionais e do trabalho, identificando os problemas e adotando medidas extrajudiciais e judiciais. Até agora, foram 41 ações (11 neste ano) da força-tarefa (9 em 2014 e 21 em 2015). Destas, 16 operações foram em avícolas, 22 em bovinas e em suínas, 1 em fábrica de rações e 2 em processamento de alimentos (sem abate). Interdições de máquinas e atividades paralisaram 15 plantas (6 avícolas - sendo 1 por duas vezes, 5 bovinas, 3 suínas e 1 de processamento de alimentos - sem abate) em vistorias com participação do MT. O calendário de 2016 prevê ainda mais uma inspeção até o final do ano.
Mesas
     A oficina teve duas mesas redondas. A primeira, pela manhã, abordou "Resumo e Avaliação das ações realizadas – aspectos positivos e negativos". Compuseram o coordenador estadual da FT Frigoríficos, procurador do Trabalho Ricardo Garcia (lotado em Caxias do Sul), o representante dos Cerests, técnico em segurança do trabalho Ben Hur Monson Chamorra (Caxias do Sul), o gerente de fiscalização do CREA, engenheiro químico e de segurança do trabalho Marino José Greco (Porto Alegre), a tecnologista da Fundacentro, Maria Muccillo (Porto Alegre), representante da bancada do governo na Comissão Nacional Tripartite Temática (CNTT) da Norma Regulamentadora (NR) 36, a fisioterapeuta do trabalho e especialista em ergonomia Carine Taís Guagnini Benedet (Caxias do Sul), que presta serviços para a CNTA Afins, e o secretário-geral da FTIA/RS, Dori Nei Scortegagna (Marau).
     Aproximadamente 28 mil trabalhadores já foram beneficiados com a atuação da FT Frigoríficos, em 30 municípios no Estado. Há consenso de que houve, mas é pequena a melhoria no nível de segurança em máquinas e instalações elétricas e em ergonomia. O principal problema e causa de todos os demais é a falta de gestão em saúde e segurança. As empresas produzem documentos exigidos pelas NRs, mas não os usam como programas, como estabelecem as mesmas normas. São meros documentos, arquivados e sem uso cotidiano. As empresas não tomam a iniciativa de desenvolver atividades prevencionistas. Esperam a fiscalização, embora a exposição do trabalho da FT na mídia tenha provocado algumas delas a agir por medo da visita.

1ª mesa: Marino Greco, Maria Muccillo, Ricardo Garcia, Ben Hur e Dori Nei Scortegagna
1ª mesa: Marino Greco, Maria Muccillo, Ricardo Garcia, Ben Hur e Dori Nei Scortegagna

      A segunda mesa redonda, à tarde, tratou "Critérios e formatação das ações de prosseguimento – papel das entidades componentes da FT em Frigoríficos". A médica Adriana Skamvetsakis (Santa Cruz do Sul) substituiu Ben Hur como representante dos Cerests na composição. Foram apresentadas e discutidas, junto com a plateia, propostas como, em 2017, iniciar processo de retorno às plantas já visitadas, para avaliação da evolução dos ambientes após a passagem da FT e intercalar novas plantas com esses retornos. Determinaram que a FT não deve substituir o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) ou profissionais e não pode apresentar soluções de problemas, mas apenas apontar os problemas para a empresa encontrar formas de solução.
2ª mesa: Marino Greco, Maria Muccillo, Ricardo Garcia, Carine Benedet, Adriana Skamvetsakis, Carine Benedet e Dori Nei Scortegagna
2ª mesa: Marino Greco, Maria Muccillo, Ricardo Garcia, Carine Benedet, Adriana Skamvetsakis, Carine Benedet e Dori Nei Scortegagna

Encaminhamentos
     A mesa final foi composta pelo procurador Ricardo Garcia, pela coordenadora do Cerest Estadual, Loiva Schardosim, pelo gerente de fiscalização do CREA, Marino Greco, e pela tecnologista da Fundacentro, Maria Muccillo. Encaminharam melhorar a interlocução entre os procuradores e os órgãos da FT e o acompanhamento do inquérito civil (IC) por parte dos órgãos para verificar o cumprimento da Recomendação expedida ao final de cada operação ao empregador. Também combinaram agendar retornos às plantas visitadas, com o procurador do IC e os órgãos, de acordo com o desenvolvimento do IC e cumprimento da Recomendação. No caso de retorno à empresa, de forma independente por quaisquer dos órgãos da FT, a inspeção deve ser restrita às suas próprias atribuições, sem prejuízo de informação ao órgão competente de suspeita de situação de risco cuja análise esteja fora de suas atribuições. E devem integrar a equipe de retorno, para que não se perca na linha do tempo o conhecimento já acumulado da planta, profissionais que participaram da ação original, sem prejuízo do acréscimo de outros. Por fim, definiram ações para melhor desenvolvimento das operações da FT.

Fonte: ASCOM/MPT - jornalista Flávio Portela

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Terminais de auto- atendimento do Banco de Brasil em Hulha Negra voltam a causar prejuízos aos trabalhadores do Pampeano

Resultado de imagem para fila em terminais de auto atendimento em supermercado

A condição dos equipamentos de auto-atendimento (caixas eletrônicos) do Banco do Brasil em Hulha Negra motiva reclamações dos trabalhadores. Os terminais frequentemente tem problemas – ou estragam ou falta dinheiro, especialmente em dias de pagamento do Pampeano, onde o volume de pessoas aumenta, onde os trabalhadores precisam enfrentar longas filas após o término de sua jornada de trabalho. 
Os caixas eletrônicos estão localizados dentro de um supermercado. Quando o estabelecimento está fechado, após as 19 horas, ou em domingos e feriados, o trabalhador precisa se deslocar até Candiota ou Bagé para realizar suas operações bancárias. “A empresa precisa assumir a responsabilidade de cobrar o Banco do Brasil para oferecer terminais em condições de atender aos trabalhadores”, frisa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA), Luiz Carlos Cabral. 
O líder sindical lembra que quando os trabalhadores eram atendidos pelo Banrisul não havia esses problemas. A direção do Sindicato alerta aos trabalhadores que eles podem pedir a portabilidade (troca do banco onde recebem o pagamento). Para isso, entretanto, devem solicitar na agência de seu interesse o pedido para que o depósito seja feito pelo novo banco que desejarem. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Sindicato define datas para assembleias da campanha salarial de trabalhadores do Marfrig em Bagé e Hulha Negra

Diretoria estabeleceu 3 e 10 de dezembro para encontro com trabalhadores

      As assembleias para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial para os trabalhadores do Marfrig/Bagé e Pampeano/Hulha Negra estão com datas definidas. A decisão foi tomada em reunião de diretoria do Sindicato no último dia 9. A primeira assembléia promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região vai ocorrer dia 3 de dezembro, às 18 horas, tendo por local a subsede do sindicato em Hulha Negra. No dia 10 de dezembro, às 18 horas, em Bagé, na sede do Sindicato (Rua Melanie Granier, 157), acontece a segunda assembléia. A data-base dos trabalhadores do Marfrig/Bagé e Pampeano/Hulha Negra é 1º de fevereiro.
      A partir de agora o Sindicato está conclamando aos trabalhadores para participarem das assembleias para retirada da pauta reivindicatória. O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, lembra que os acordos com o Marfrig nos últimos anos têm sido marcados pela dificuldade, o que traz maior importância à mobilização do sindicato e dos trabalhadores. "Precisamos, acima de tudo, da participação de todos para que possamos definir a pauta de negociações com a classe patronal”, ressalta o líder sindical. Temas como as reformas trabalhista  e previdenciária também devem entrar em discussão.
      “Vivemos um período de indefinições, onde o governo tenta retirar direitos históricos dos trabalhadores. Precisamos da união dos trabalhadores para mantermos nossas conquistas antes que um canetaço do governo retire nossas conquistas histórias previstas em lei”, enfatiza Cabral. “Precisamos demonstrar força para conseguir melhorias perante a empresa”, complementa o presidente. 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Cesta de Alimentos do Pampeano motiva reclamações de trabalhadores


Problema recorrente preocupa direção do sindicato e motiva queixa de funcionários da empresa
                Em reunião de diretoria, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região debateu mais uma vez a situação da cesta de alimentos fornecida pelo Pampeano aos trabalhadores. Desde a troca de fornecedor por parte do Marfrig, há três meses, o Sindicato alertava sobre a necessidade de que os trabalhadores cuidassem para que não houvesse perda de qualidade. E o temor acabou virando realidade. Muitos empregados do Pampeano procuram diretores do Sindicato para reclamar da falta de qualidade dos produtos – principalmente arroz, feijão e café. A cesta de produtos de limpeza também deixa a desejar.
            A informação repassada pela empresa ao sindicato é que a troca ocorreu por contenção de despesas. A cesta de alimentos é um patrimônio salarial do trabalhador.  O Sindicato quer que, no mínimo, a empresa ofereça a mesma qualidade da cesta entregue anteriormente aos empregados.

Sindicato questiona Marfrig sobre redução da carne oferecida nas refeições aos trabalhadores


Diretoria do Sindicato cobra empresa por diminuição na quantidade de carne oferecida ao trabalhador do Pampeano 
            Em reunião de diretoria na manhã deste dia 9, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e região (STIA) debateu uma situação que provoca descontentamento dos trabalhadores do Marfrig em Bagé e Hulha Negra. A reclamação é por conta da diminuição da quantidade de carne oferecida aos trabalhadores nas refeições.
            A explicação fornecida pelo Marfrig aos representantes sindicais na empresa é de que a ordem partiu da matriz, em São Paulo. Embora não seja tratado de forma oficial, seria uma maneira de reduzir custos. A diretoria do Sindicato lamenta que a empresa esteja tentando fazer economia em cima da refeição do trabalhador. “Isso é uma incoerência. Trata-se de uma empresa do setor frigorífico que fica alegando ao trabalhador um pedaço a mais de carne, a matéria-prima da indústria”, enfatiza o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. 
            Os diretores ressaltam que cada vez a cobrança é maior por produção, mas os empregados precisam se sujeitar a ter uma alimentação reduzida. O Marfrig ficou de reavaliar a situação, mas a redução de carne tornou-se rotina.
            “Uma empresa multinacional que exporta carne para várias partes do mundo não demonstra reconhecimento ao trabalhador, que precisa ficar mendigando um pedaço de carne a mais nas refeições”, indigna-se Cabral. “Até os detentos escolhem o que comer, enquanto os trabalhadores não conseguem ter direito a um pedaço de carne que lhes dê condições de agüentar a pressão da jornada de trabalho”, complementa o líder sindical. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Obra da nova subsede do STIA em Hulha Negra avança em diferentes frentes de trabalho






     Mesmo com a crise econômica que atinge o país. o sacrifício está valendo a pena. Com muito esforço de toda a diretoria e contando com o apoio dos trabalhadores, a obra da nova subsede do Sindicato, em Hulha Negra, avança a cada dia. Os trabalhos são efetivados em diferentes frentes, como a fachada, a parte interna e o preparo para a colocação das aberturas. O novo espaço destinado ao trabalhador ganha forma e gera expectativas positivas.
      Nesta primeira etapa da obra estão sendo construída uma sala de espera, consultórios médico e odontológico, sala de reuniões, além de cozinha e banheiros. Em uma segunda etapa, posteriormente, será erguido um salão de eventos, depósito e outras dependências para proporcionar conforto no atendimento aos associados. Quando toda a obra for finalizada, a área de edificação será de 663,61 metros quadrados. O trabalho iniciou em março de 2015 e está localizada na rua Laudelino da Costa Medeiros, 1279, na área central do município.
      A obra é um investimento para o trabalhador. Na sede social, em Bagé, em 2012, o Sindicato realizou reformas visando à melhoria do conforto aos trabalhadores e dependentes que procuram o local para consultas médicas e odontológicas, além de novas cadeiras e TV por cabo na sala de espera. Tudo com o propósito de proporcionar condições de atendimento à grande massa trabalhadora no setor de alimentação da região.
      O esforço tem como preço a necessidade de estabelecer prioridades de investimento. "Sabemos que o sistema públiico de saúde (SUS) é quem  deveria oferecer serviços médicos e odontológicos à população. O Sindicato faz sua parte como uma entidade representativa de uma categoria com milhares de trabalhadores, prestando esse atendimento que, sem dúvida, desafoga o sistema de saúde, embora oficialmente esse não seja nosso papel",   ressalta o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral. "Só que isto tem um custo para os cofres de nossa entidade, cerca de 70% de nossa arrecadação mensal”, complementa o líder sindical. 
      “Nosso objetivo é o trabalhador, evitar deslocamentos com a construção da nova subsede e oferecer os serviços do Sindicato de maneira mais próxima, para que se sintam em casa e participem das atividades que propomos, fazendo com que os trabalhadores também se sintam responsáveis por tudo o que oferecemos", destaca Cabral.  

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Frigorífico Pampeano tem interdição parcialmente suspensa



      O frigorífico Pampeano, de Hulha Negra, planta da Marfrig, teve sua interdição parcialmente suspensa nesta semana, depois que a Pampeano Alimentos, do Grupo Marfrig, apresentou documentação, na segunda-feira (10), alegando o atendimento de algumas determinações.
      O saneamento de alguns pontos considerados críticos pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) foi confirmado em inspeção realizada na terça-feira.
      Segundo nota, foram resolvidas questões ergonômicas - ensejadoras de adoecimento - e implementadas proteções aos perigos oferecidos por algumas máquinas que podem causar acidentes.
      Com isso a empresa pode retomar parte de sua produção. Restam, ainda, setores, atividades e máquinas interditadas. Para nova inspeção a Pampeano deve protocolar novo pedido de levantamento com a documentação comprobatória das medidas corretivas adotadas.
      O frigorífico Pampeano foi interditado no último dia 7, após constatação de risco grave e iminente de acidentes e doenças ocupacionais.

domingo, 9 de outubro de 2016

Ministério do Trabalho e MPT interditam Frigorífico Pampeano


Empresa não corrigiu irregularidades já apontadas em recomendação feita em novembro de 2015

     Máquinas e atividades do frigorífico Pampeano, de Hulha Negra, foram interditadas na manhã desta sexta-feira (7/10), após constatação de risco grave e iminente de acidentes e doenças ocupacionais. A interdição é fruto da inspeção realizada desde segunda-feira (3/10) pelo Ministério do Trabalho (MT) em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pelotas. A interdição foi comunicada aos gestores da empresa em reunião com a presença do procurador do Trabalho Alexandre Marin Ragagnin.
     Além das máquinas e equipamentos, várias atividades de movimentação de cargas foram interditadas em função do risco de desenvolvimento de lesões osteomusculares em membros superiores e na coluna vertebral dos trabalhadores. A força-tarefa condicionou a desinterdição ao atendimento de medidas corretivas. Durante a paralisação dos serviços, os 1674 empregados devem receber os salários como se estivessem trabalhando normalmente, em razão de disposição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
     O frigorífico é investigado em inquérito civil, tendo sido inspecionado por força-tarefa do MPT em novembro de 2015. Houve inspeção de acompanhamento em dezembro. Em audiência realizada em maio, o frigorífico apresentou adequações realizadas em setores críticos. O MPT acompanhará as adequações que o frigorífico deve fazer e estuda quais medidas adotar.
     Participaram da ação os auditores-fiscais Marcelo Naegele (coordenador do projeto frigoríficos do MT) Bob Everson Carvalho Machado, Marcio Rui Cantos e Mauro Marques Müller, além do perito do MPT, engenheiro Rodrigo Teixeira de Souza Brito.
     A força-tarefa integra o projeto do MPT de Adequação das Condições de Trabalho nos Frigoríficos, que visa à redução das doenças profissionais e do trabalho, identificando os problemas e adotando medidas extrajudiciais e judiciais. Esta foi a 41ª ação (11ª deste ano) da força-tarefa (9 em 2014 e 21 em 2015). Até agora, foram 16 operações em avícolas, 22 em bovinas e em suínas, 1 em fábrica de rações e 2 em processamento de alimentos (sem abate). Interdições de máquinas e atividades paralisaram 15 plantas (6 avícolas - sendo 1 por duas vezes, 5 bovinas, 3 suínas e 1 - esta - de processamento de alimentos - sem abate) em vistorias com participação do MT. O calendário de 2016 prevê diversas inspeções por todas as regiões do Rio Grande do Sul até o final do ano.

Fonte: Assessoria de Comunicação MPT-RS

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Emissão da carteira de trabalho será feita sem agendamento prévio

O sistema de agendamento para emissão da Carteira de Trabalho está suspenso durante 30 dias 

      A demora para a emissão de carteiras de trabalho levou o governo federal a suspender o modelo de agendamento eletrônico para atender à demanda emergencial em todo o país. A partir de amanhã, em todas as agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), o trabalhador será atendido imediatamente na unidade, sem precisar de agendamento prévio pela internet. Ontem, os postos próprios do Ministério do Trabalho já estavam autorizados a receber a demanda sem marcação, e a central telefônica 158 informava que o Sine também faria esse atendimento.
      O ministério esclareceu, porém, que, para os postos do Sine, a norma só entrará em vigor neste dia 5, e que os parceiros estaduais ainda estavam sendo avisados sobre a mudança.

      O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deu um prazo de 30 dias para que a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), responsável pelo sistema Sine, apresente uma solução para as falhas do sistema digital de emissão de carteiras de trabalho. O governo federal liberou 1,5 milhão de documentos, que estão sendo distribuídos pela Força Aérea Brasileira (FAB), em todo o país.

Documento pode ser na hora
      O Ministério do Trabalho informou que a ideia é que o interessado saia com documento nas mãos logo após o primeiro atendimento. Hoje, a espera é de 15 dias úteis após o preenchimento do cadastro. Mas o próprio governo federal reconhece que o processo não será possível em todos os postos, por limitações na capacidade de emissão.




terça-feira, 27 de setembro de 2016

Sindicato entrega donativos à Fundação José e Auta Gomes









fotos: zilmar Gazzo
      Na manhã deste dia 27 de setembro o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, procedeu à entrega dos alimentos arrecadados no Torneio Integração Delmar Fagundes Dias (Zicão), realizado no último sábado. O líder sindical entregou mais de 80 kg de alimentos, entre arroz, feijão, massa, açúcar, caixas de leite, entre outros,, à equipe da Fundação Geriátrica José e Auta Gomes. 
      A todos que colaboraram, atletas, diretores e ao público que participou nosso muito obrigado. Os cerca de 80 kg de alimentos, que incluíram também caixas de leite, são importantes para a manutenção das atividades desta importante instituição voltada ao cuidado dos idosos em Bagé.

domingo, 25 de setembro de 2016

Embalagem Marfrig Bagé é campeã do Torneio Integração Delmar Fagundes Dias









      Treze equipes no masculino e duas no feminino participaram no último dia 24 do Torneio Integração Delmar Fagundes Dias (Zicão), em uma homenagem realizada pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região ao ex-presidente da entidade. A competição, realizada no ginásio poliesportivo do sindicato, teve também um caráter beneficente, já que a inscrição foi um quilo de alimento/litro de leite ou pacote de fralda geriátrica por atleta, que será destinado à Fundação Geriátrica José e Auta Gomes. Dentro de quadra, destaque para a final entre Embalagem (Marfrig/Bagé) e Ibbis FC (do Pampeano Alimentos, de Hulha Negra), que empataram em 2x2. A disputa foi para os pênaltis, onde o time da Embalagem levou a melhor e conquistou o troféu. O terceiro lugar ficou com o FC Celtics. 
      No naipe feminino, melhor para a equipe do Marfrig/Bagé, que venceu o Pampeano na final por 4x0. Nas premiações individuais, o troféu Disciplina foi para a equipe do Embalagem (Marfrig/Bagé). O goleiro menos vazado foi Bruno Pereira (Embalagem Marfrig/Bagé). O goleador do torneio foi Michel Nunes (Limpeza Noturna - Pampeano Alimentos). 
      "Acreditamos que esse tipo de competição é importante para integrar os trabalhadores dos frigoríficos e em breve vamos fazer um torneio semelhante para podermos abranger os demais setores da alimentação, como padarias, engenhos, indústrias de laticínios, pequenos frigoríficos e outros", ressalta o presidente do STIA/Bagé, Luiz Carlos Cabral. E a lembrança de Delmar Fagundes Dias também foi importante. "O Zicão foi um presidente que era incentivador da prática esportiva, tanto que teve a iniciativa, em sua gestão, de construir o ginásio do Sindicato. Nada mais justo que fazer esse reconhecimento dando seu nome ao Torneio Integração", complementa Cabral. 
      Nos próximos dias os alimentos arrecadados (que ainda vão ser contabilizados) serão entregues à Fundação Geriática. "Sabemos das dificuldades enfrentadas pela instituição e por isso todos nós decidimos colaborar", frisa Cabral. 

TST garante ao STIA/Bagé legitimidade para representar trabalhadores em ação sobre minutos de preparo



      Em uma decisão unânime da Seção de Dissídios Individuais I do Tribunal Superior do Trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA) foi considerado parte legítima para representar os trabalhadores do Marfrig/Bagé e do antigo Frigorífico Mercosul em ação visando ao pagamento de valores referentes à troca de uniforme e registro do ponto. As empresas entraram com embargos de divergência no TST ao alegar que a causa envolvia um direito heterogêneo, dependendo de cada caso. 
      O Departamento Jurídico do Sindicato, representado in loco pelo advogado Álvaro Pimenta Meira, apresentou sustentação de que embora o trabalhador tenha quantidade de horas para reivindicar de forma individual, a origem comum era a mesma: que a empresa frigorífica se valia do tempo dispensado ao registro do ponto e da troca de uniforme. Baseado em decisões já existentes, o a Seção de Dissídios Individuais I deliberou pela legitimidade do Sindicato em representar a categoria no objeto da ação.
      "É uma decisão importante, que se torna uma referência nacional e cria nova jurisprudência sobre o tema", ressalta Meira. 
      O processo agora volta ao Tribunal Regional do Trabalho, em Porto Alegre, para julgamento do mérito sobre o crédito de cada trabalhador. "Agora não se discute mais se o Sindicato pode ou não ingressar com a ação", explica Meira.