quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Obra da nova subsede do STIA em Hulha Negra avança em diferentes frentes de trabalho






     Mesmo com a crise econômica que atinge o país. o sacrifício está valendo a pena. Com muito esforço de toda a diretoria e contando com o apoio dos trabalhadores, a obra da nova subsede do Sindicato, em Hulha Negra, avança a cada dia. Os trabalhos são efetivados em diferentes frentes, como a fachada, a parte interna e o preparo para a colocação das aberturas. O novo espaço destinado ao trabalhador ganha forma e gera expectativas positivas.
      Nesta primeira etapa da obra estão sendo construída uma sala de espera, consultórios médico e odontológico, sala de reuniões, além de cozinha e banheiros. Em uma segunda etapa, posteriormente, será erguido um salão de eventos, depósito e outras dependências para proporcionar conforto no atendimento aos associados. Quando toda a obra for finalizada, a área de edificação será de 663,61 metros quadrados. O trabalho iniciou em março de 2015 e está localizada na rua Laudelino da Costa Medeiros, 1279, na área central do município.
      A obra é um investimento para o trabalhador. Na sede social, em Bagé, em 2012, o Sindicato realizou reformas visando à melhoria do conforto aos trabalhadores e dependentes que procuram o local para consultas médicas e odontológicas, além de novas cadeiras e TV por cabo na sala de espera. Tudo com o propósito de proporcionar condições de atendimento à grande massa trabalhadora no setor de alimentação da região.
      O esforço tem como preço a necessidade de estabelecer prioridades de investimento. "Sabemos que o sistema públiico de saúde (SUS) é quem  deveria oferecer serviços médicos e odontológicos à população. O Sindicato faz sua parte como uma entidade representativa de uma categoria com milhares de trabalhadores, prestando esse atendimento que, sem dúvida, desafoga o sistema de saúde, embora oficialmente esse não seja nosso papel",   ressalta o presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral. "Só que isto tem um custo para os cofres de nossa entidade, cerca de 70% de nossa arrecadação mensal”, complementa o líder sindical. 
      “Nosso objetivo é o trabalhador, evitar deslocamentos com a construção da nova subsede e oferecer os serviços do Sindicato de maneira mais próxima, para que se sintam em casa e participem das atividades que propomos, fazendo com que os trabalhadores também se sintam responsáveis por tudo o que oferecemos", destaca Cabral.  

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Frigorífico Pampeano tem interdição parcialmente suspensa



      O frigorífico Pampeano, de Hulha Negra, planta da Marfrig, teve sua interdição parcialmente suspensa nesta semana, depois que a Pampeano Alimentos, do Grupo Marfrig, apresentou documentação, na segunda-feira (10), alegando o atendimento de algumas determinações.
      O saneamento de alguns pontos considerados críticos pelo Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) foi confirmado em inspeção realizada na terça-feira.
      Segundo nota, foram resolvidas questões ergonômicas - ensejadoras de adoecimento - e implementadas proteções aos perigos oferecidos por algumas máquinas que podem causar acidentes.
      Com isso a empresa pode retomar parte de sua produção. Restam, ainda, setores, atividades e máquinas interditadas. Para nova inspeção a Pampeano deve protocolar novo pedido de levantamento com a documentação comprobatória das medidas corretivas adotadas.
      O frigorífico Pampeano foi interditado no último dia 7, após constatação de risco grave e iminente de acidentes e doenças ocupacionais.

domingo, 9 de outubro de 2016

Ministério do Trabalho e MPT interditam Frigorífico Pampeano


Empresa não corrigiu irregularidades já apontadas em recomendação feita em novembro de 2015

     Máquinas e atividades do frigorífico Pampeano, de Hulha Negra, foram interditadas na manhã desta sexta-feira (7/10), após constatação de risco grave e iminente de acidentes e doenças ocupacionais. A interdição é fruto da inspeção realizada desde segunda-feira (3/10) pelo Ministério do Trabalho (MT) em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pelotas. A interdição foi comunicada aos gestores da empresa em reunião com a presença do procurador do Trabalho Alexandre Marin Ragagnin.
     Além das máquinas e equipamentos, várias atividades de movimentação de cargas foram interditadas em função do risco de desenvolvimento de lesões osteomusculares em membros superiores e na coluna vertebral dos trabalhadores. A força-tarefa condicionou a desinterdição ao atendimento de medidas corretivas. Durante a paralisação dos serviços, os 1674 empregados devem receber os salários como se estivessem trabalhando normalmente, em razão de disposição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
     O frigorífico é investigado em inquérito civil, tendo sido inspecionado por força-tarefa do MPT em novembro de 2015. Houve inspeção de acompanhamento em dezembro. Em audiência realizada em maio, o frigorífico apresentou adequações realizadas em setores críticos. O MPT acompanhará as adequações que o frigorífico deve fazer e estuda quais medidas adotar.
     Participaram da ação os auditores-fiscais Marcelo Naegele (coordenador do projeto frigoríficos do MT) Bob Everson Carvalho Machado, Marcio Rui Cantos e Mauro Marques Müller, além do perito do MPT, engenheiro Rodrigo Teixeira de Souza Brito.
     A força-tarefa integra o projeto do MPT de Adequação das Condições de Trabalho nos Frigoríficos, que visa à redução das doenças profissionais e do trabalho, identificando os problemas e adotando medidas extrajudiciais e judiciais. Esta foi a 41ª ação (11ª deste ano) da força-tarefa (9 em 2014 e 21 em 2015). Até agora, foram 16 operações em avícolas, 22 em bovinas e em suínas, 1 em fábrica de rações e 2 em processamento de alimentos (sem abate). Interdições de máquinas e atividades paralisaram 15 plantas (6 avícolas - sendo 1 por duas vezes, 5 bovinas, 3 suínas e 1 - esta - de processamento de alimentos - sem abate) em vistorias com participação do MT. O calendário de 2016 prevê diversas inspeções por todas as regiões do Rio Grande do Sul até o final do ano.

Fonte: Assessoria de Comunicação MPT-RS

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Emissão da carteira de trabalho será feita sem agendamento prévio

O sistema de agendamento para emissão da Carteira de Trabalho está suspenso durante 30 dias 

      A demora para a emissão de carteiras de trabalho levou o governo federal a suspender o modelo de agendamento eletrônico para atender à demanda emergencial em todo o país. A partir de amanhã, em todas as agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), o trabalhador será atendido imediatamente na unidade, sem precisar de agendamento prévio pela internet. Ontem, os postos próprios do Ministério do Trabalho já estavam autorizados a receber a demanda sem marcação, e a central telefônica 158 informava que o Sine também faria esse atendimento.
      O ministério esclareceu, porém, que, para os postos do Sine, a norma só entrará em vigor neste dia 5, e que os parceiros estaduais ainda estavam sendo avisados sobre a mudança.

      O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, deu um prazo de 30 dias para que a Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), responsável pelo sistema Sine, apresente uma solução para as falhas do sistema digital de emissão de carteiras de trabalho. O governo federal liberou 1,5 milhão de documentos, que estão sendo distribuídos pela Força Aérea Brasileira (FAB), em todo o país.

Documento pode ser na hora
      O Ministério do Trabalho informou que a ideia é que o interessado saia com documento nas mãos logo após o primeiro atendimento. Hoje, a espera é de 15 dias úteis após o preenchimento do cadastro. Mas o próprio governo federal reconhece que o processo não será possível em todos os postos, por limitações na capacidade de emissão.