sábado, 31 de dezembro de 2016

STIA/Bagé encaminha petição ao Marfrig com reivindicações da campanha salarial 2016/2017

Cabral encaminhou o ofício e sindicato aguarda direção da empresa marcar data de início das negociações

      Na última semana o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, encaminhou à gerente de Recursos Humanos do Marfrig Group, Tânia Maria Silva Camejo, as petições das reivindicações da categoria visando a acordo coletivo de trabalho. A pauta foi estabelecida em assembleias realizadas dias 3 e 10 de dezembro em Hulha Negra e Bagé, respectivamente.
      No documento, Cabral solicita que seja marcada uma data para o início das reuniões de negociação. A data-base para os trabalhadores do Marfrig é 1º de fevereiro.
      Entre as propostas estabelecidas pelos trabalhadores em assembleia estão 
reajuste de 100% do INPC + 3% de aumento real, piso salarial de R$ 1.400,00, a jornada de trabalho de segunda-feira a sexta-feira, entre outros itens.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

PROTESTO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

Fato que aconteceu hoje (16) na Praça Silveira Martins, onde os sindicatos e trabalhadores manifestaram contrariedade e indignação com a proposta de reforma da Previdência Social em discussão no Congresso. Se aprovada será o maior retrocesso da história contra a Classe Trabalhadora, que irá acabar com os direitos dos trabalhadores conquistados através dos anos com muita "Luta".






O Governo Temer e seus aliados com esta proposta, querem fazer o enxugamento e reduzir gastos em cima dos trabalhadores e isto não aceitamos e repudiamos.
Com aprovação da PEC 55 e 287 todos os trabalhadores seja ele Rural ou Urbano serão afetados com estas medidas. Por isto teremos que unir forças e nos mobilizar ainda mais com contra estes desmandos do governo Temer.
Esta Luta é de todos nós: Trabalhadores, Sindicatos e a Sociedade em Geral.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Trabalhadores do Marfrig em Bagé definem propostas da Campanha Salarial 2017






             No último dia 10, os trabalhadores do Marfrig Bagé participaram das assembleias para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial 2017. A data-base dos trabalhadores das duas plantas frigoríficas é 1º de fevereiro. A primeira assembleia fora realizada no último dia 3 com trabalhadores do Pampeano Alimentos, nas dependências da nova subsede do Sindicato em Hulha Negra. 
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região, Luiz Carlos Cabral, explicou aos trabalhadores vários itens da pauta de reivindicações. O líder sindical explanou sobre conquistas importantes obtidas pelos trabalhadores nos últimos anos e que estão em vigor por força de acordo coletivo, embora não previstos na legislação. "Nada do que conquistamos é de graça, vem da luta de vocês que estão aqui e trazem suas reivindicações para o Sindicato, que vai para a mesa de negociação buscar o que for melhor para a categoria", ressaltou Cabral.
Para 2017 os trabalhadores do Marfrig trabalham com uma pauta unificada geral, mas com situações específicas de acordo com as realidades encontradas pelos empregados nas plantas frigoríficas. Em breve, a pauta reivindicatória será encaminhada oficialmente à empresa para que seja agendada uma data com a direção do Marfrig, visando a primeira reunião de negociação entre as partes.
      Na oportunidade, o presidente ainda manifestou aos trabalhadores a preocupação com diretrizes do governo federal, como as propostas das reformas Trabalhista e da Previdência. "Estamos na corda bamba, com um Congresso Nacional que visa à derrubada de direitos históricos dos trabalhadores. Precisamos da mobilização de todos", reforçou o líder sindical. Cabral também explanou sobre a atuação do Departamento Jurídico do Sindicato para buscar direitos dos trabalhadores junto ao Judiciário, tanto em Porto Alegre (segunda instância) como em Brasília (em última instância). 
Principais itens da pauta
Entre as cláusulas pré-existentes e as cláusulas novas, estão às seguintes reivindicações, aprovadas por unanimidade:
- Reajuste de 100% do INPC + 3% de aumento real
- Piso salarial de R$ 1.400,00,
- Adicional de faca de 10% (Marfrig. Bagé)
- Adicional por tempo de serviço (qüinqüênio) de 4%.
- Horas extras 100% desde há primeira hora. (hoje as duas primeiras são pagas com 50% as demais 100%.
- Trabalhos em domingos, feriados e dias compensados, pagos com 150% sobre a hora normal, hoje e pago com 100%.
- Aumento do auxílio creche para 36 meses (hoje é de 24 meses, com um valor de 20% sobre o Salário Normativo)
- Aumento do tempo da estabilidade pré-aposentadoria (que hoje é de 12 meses antecedentes à aposentadoria, garantindo estabilidade ao trabalhador) passe para 24 meses, entre outros pedidos. Obs: No Marfrig. Bagé no Pampeano já e 24 meses.
- Piso Salarial dos Profissionais em 70% sobre o Piso Salarial da Categoria (PSC).
- Pagamento de cinco dias como horas extras nos meses com 31 dias;
- Redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas semanais.
- Adicional sobre funções diversas de 50% sobre o Piso Salarial da Categoria (PSC).
- Jornada de trabalho de segunda a sexta-feira.
- Manutenção das demais clausulas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Trabalhadores do Marfrig/Bagé debatem pauta da campanha salarial 2017 em assembleia no próximo dia 10



      Depois da realização da primeira assembleia para estabelecer a pauta de negociações da campanha salarial para os trabalhadores do Pampeano Alimentos em Hulha Negra, no último dia 3, agora é a vez dos empregados do Marfrig Bagé debaterem as cláusulas que serão apresentadas à empresa. A assembleia está marcada para o próximo dia 10 (sábado), às 18 horas, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (Rua Melanie Granier, 157). A data-base dos trabalhadores do Marfrig/Bagé e Pampeano/Hulha Negra é 1º de fevereiro.
      O presidente do Sindicato, Luiz Carlos Cabral, lembra que os acordos com o Marfrig nos últimos anos têm sido marcados pela dificuldade, o que traz maior importância à mobilização do sindicato e dos trabalhadores. "Precisamos, acima de tudo, da participação de todos para que possamos definir a pauta de negociações com a classe patronal”, ressalta o líder sindical. 
      Temas como as reformas trabalhista  e previdenciária também devem entrar em discussão. “O período é difícil, já que o governo tenta retirar direitos históricos dos trabalhadores. Precisamos demonstrar força para mantermos nossas conquistas”, ressalta Cabral. 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Marfrig não resgatará debêntures conversíveis do BNDES, garante Molina


      O presidente do conselho de administração e fundador da Marfrig Global Foods, Marcos Molina, assegurou hoje a analistas que a companhia não recomprará as debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações detidas pelo braço de participações
      Com isso, os papéis serão “integralmente” convertidos em ações em 25 de janeiro de 2017, afirmou Molina. A conversão fará do BNDES o maior acionista da Marfrig, com pouco mais de 30% do capital da empresa. Atualmente, a BNDEPar detém 19,6% de participação na Marfrig. Molina e sua esposa possuem outros 34,03%.
      As declarações do empresário repercutiram bem no mercado. Às 12h, as ações da Marfrig subiam 10,46%, negociadas a R$ 5,80 Trata-se da maior alta entre os papéis que compõem o Ibovespa. O resgate das debêntures era visto negativamente por analistas de mercado porque aumentaria o endividamento da companhia para manter Molina como principal acionista
      Em agosto, o Marfrig negociava com o banco estatal o resgate das debêntures, mas não havia uma proposta formal. Se fizesse o resgate — ainda que parcial — das debêntures detidas pelo BNDES, Molina permaneceria como o principal acionista. A BNDESPar, por outro lado, evitaria uma troca desvantajosa de papéis. O preço de conversão das debêntures é de R$ 21,50, e as ações da Marfrig oscilam em torno de R$ 5,20.
      Em teleconferência na manhã de hoje, Molina afirmou que, com a conversão das debêntures e o consequente aumento de participação da BNDESPar, o banco terá direito a mais um assento no conselho de administração. Atualmente, a BNDESPar só indica um conselheiro.
      Além disso, o presidente da empresa enfatizou que a BNDESPar não poderá ter a maioria do conselho de administração. “A participação acionária detida pelo BNDES possui caráter minoritário de longo prazo e sem atuação executiva”, afirmou Molina.
      Com o vencimento das debêntures, a Marfrig pagará a última parcela anual de juros ao BNDES em janeiro de 2017. Segundo o vice-presidente de finanças e relações com investidores da Marfrig, Eduardo Miron, aproximadamente R$ 350 milhões serão pagos em janeiro. A partir de então, a Marfrig estará livre de uma das maiores contas de juros. Na avaliação do BTG Pactual, a conversão das debêntures do BNDES em ações pode ser um “catalizador” para melhorar o fluxo de caixa livre e reduzir o índice de alavancagem da Marfrig.

Fonte: Jornal Valor Econômico - 16/11/2016
Matéria de Luiz Henrique Mendes


INSS revê regra para incluir tempo especial em conta de aposentadoria

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Trabalhadores que não conseguiram comprovar a atividade insalubre para se aposentar mais cedo ou com um salário maior têm nova chance de obter essas vantagens.
 O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) determinou no último dia 9 de setembro que os servidores das agências da Previdência Social aceitem laudos técnicos novos para a comprovação da exposição do trabalhador a agentes que trazem risco a sua saúde.

Antes, o instituto só aceitava laudos que tinham sido produzidos no mesmo período em que o trabalhador esteve empregado no local onde havia a insalubridade.

A mudança ocorreu por força de uma ação civil pública da DPU (Defensoria Pública da União), à qual o INSS foi obrigado a se adaptar.
No documento interno enviado aos servidores do INSS e obtido pela reportagem, o órgão diz que as novas regras valem desde 16 de julho de 2016, um dia após a decisão da 21ª Vara Federal de Recife (PE).
 O reconhecimento da insalubridade é importante porque garante o direito à contagem do tempo especial, que, na maioria dos casos, acrescenta ao tempo de contribuição do segurado 40% (para homens) e 20% (para mulheres) do período em que a atividade insalubre foi exercida.

Ainda considerando a maioria dos agentes insalubres, essa contagem pode garantir a aposentadoria especial aos 25 anos de contribuição, sem que exista o desconto do fator previdenciário.
 Nas aposentadorias por tempo de contribuição tradicionais, homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres aos 30 anos de recolhimentos, ambos com redução da média salarial devido ao fator.
Revisão
O novo entendimento sobre os laudos cria oportunidades tanto para revisões de benefícios concedidos sem o tempo especial quanto aos benefícios negados pelo INSS.
Para laudos emitidos após o período trabalhado
-Trabalhadores que colocaram a saúde em risco têm nova chance de aumentar o benefício ou de se aposentar mais cedo
O INSS passou a aceitar laudos recentes para o reconhecimento da atividade insalubre de períodos antigosQuem será beneficiado
Segurados que ainda vão pedir a aposentadoria com períodos trabalhados em atividade especial
- Trabalhadores que tiveram seu benefício negado pelo INSS porque o laudo não era da época trabalhada (esses já podem pedir a revisão)
Como era antes
- Para conseguir o tempo especial, o segurado precisava apresentar laudos produzidos no período em que ele trabalhava em local insalubre
- O INSS negava o tempo especial para trabalhadores que apresentavam laudos recentes
Como ficou
O emprego exposto a agentes insalubres dá direito ao tempo especial, mesmo quando o laudo foi produzido após a demissão do funcionário

Quando mudou: Novas regras valem desde 16 de julho deste ano
 Por que mudou: O INSS foi obrigado a se adequar a uma ação civil pública movida pela DPU

Para quem teve o benefício negado
- O segurado que teve o benefício negado devido à recusa do laudo poderá pedir a revisão
O benefício, se autorizado, deverá ser concedido com data inicial em 16 de julho deste ano Para quem está aposentado
A revisão também é devida para quem teve desvantagem na aposentadoria devido à falta do tempo especial

Formulários necessários para levar ao INSS, de acordo com época da exposição
 - Dises-BE 5235 Entre 16 de setembro de 1991 e 12 de outubro de 1995
- LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho) Obrigatório entre 14 de outubro de 1996 e 31 de dezembro de 2003, possivelmente com outros documentos válidos na época
- Dirben-8030Entre 26 de outubro de 2000 e 31 de dezembro de 2003
- PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) Passou a ser exigido a partir de 1º de janeiro de 2004; é obrigatório para comprovar atividade especial.